Publiquei na velha toupeira este texto que aborda a questão do animalismo e do veganismo dum ponto de vista comunista.
A natureza não é não-violenta. Também a espécie humana o não é. Nenhum tipo de vida é tão doce a ponto de eliminar toda a possibilidade de agressão. Felizmente. Pouco se pode dizer sobre a violência contra os animais no futuro, tal como sobre a violência entre os seres humanos. Sem dúvida a evolução desta última afectará a primeira: uma sociedade onde homens e mulheres deixem de enjaular-se entre si, não enjaulará as outras espécies como o tem feito até agora. Que mais se pode dizer? Que tudo será subvertido, desde viver numa casa a ler um livro. Talvez haja algo profundamente humano nas casas e nos livros, algo que será mantido e realizado mais plenamente, mas não possivelmente nas formas "casa" e livro" a que estamos habituados. Tudo o que sabemos é que uma forma de vida diferente, que agora chamamos comunismo, saberá vigorar, prescindindo de bastantes horrores do passado e do presente, porque as pessoas já não necessitarão nem quererão perpetrá-los. Não se peça mais garantias: não há nem poderia haver nenhuma.
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