Eu de barba branca a tiracolo rodeado de fumo por todos os lados vadios menos pelo lado do mar com um incêndio à ilharga e dois artelhos clandestinos eu salvo miraculosamente para te amar e curar e esperar o teu regresso glacial e escarlate que escrevo poemas desde que um rato me entrou prós pulmões e só por causa disso eu que disse: há um cancro no mapa universal e engenheiros, geógrafos, doutores se apressaram a negá-lo eu da cintura pra cima de alcatrão e terror e do umbigo pra baixo de quiosque chinês eu não espero piedade obrigado António José Forte |
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