O persistente apelo do nacionalismo nas fileiras da esquerda do capital manifestou-se mais uma vez.
Diz a "comunista": "[proponho] lançar um apelo para fazer retirar o Hamas da lista das organizações terroristas. E devemos opor-nos às actuais tentativas europeias para colocar o Hezbolah nessa lista. É o mínimo que podemos fazer se pretendemos apoiar a resistência palestiniana, libanesa ou árabe. É a condição democrática mínima para que um apoio à resistência seja possível e para que uma confrontação entre correntes políticas diferentes no seio da resistência ao imperialismo seja possível. É a condição política indispensável para que a esquerda tenha a mínima hipótese de se fazer escutar pelas massas em luta contra o imperialismo.”
Este palavrório faz vomitar! Estes esquerdistas querem dar a mão àqueles que onde ocupam o poder estatal têm uma política criminosa e fascista contra o proletariado. E tudo isto em nome do estafado anti-imperialismo!
Para cúmulo, o pasquim esquerdista Mudar de Vida, que tem muitos planos preparados para a classe trabalhadora e para o povo, e que se esforça seriamente em chegar a eles (de fora, como bons leninistas que não se cansam de ser), censurou um pequeno comentário que fiz a esse artigo.
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vvv disse...
A Comuneiro publicou o artigo integral da "comunista": http://www.ocomuneiro.com/nr8_11_NadineRosa-Rosso.html
Agradeço pois confirmei a minha perspectiva. Cheguei a pensar que poderia ter interpretado mal as linhas disponíveis.
Este é um assunto que divide claramente quem é comunista e quem apoia facções do capital.
Os comunistas apoiam e estimulam a autoactividade da classe, e no mínimo solidarizam-se com as vítimas da repressão e da guerra promovidas por TODAS as facções do Capital, mesmo sendo este anti-imperialista, ou seja, nacionalista.
13 de abril de 2009 às 11:07